segunda-feira, 29 de abril de 2013

F.O.C. Me

Há uns meses recebi um telefonema de um amigo que partilha connosco o espírito de respigador. O seu Pai tinha encontrado, numa obra de num edifício empresarial, um conjunto de mobiliário de escritório dos anos 50, coberto de pó e prestes a ir para o entulho.

Como o lixo de uns é a menina dos olhos de outros, lá fui. À falta de espaço em casa, apenas adoptei uma cadeira. Não a conhecia, mas gostei dela. Dei-lhe uma limpeza e uma sala. Acho que está feliz na sua nova casa. Eu estou, principalmente quando acabei de descobrir no MUDE que ela vem de boas famílias. Mais concretamente da Jerónimo Osório Castro - mas tarde Fábrica Osório Castro (FOC) - , que ao lado da Olaio, da MIT - mais tarde Altamira - , ou da Sousa Braga Filhos, foi uma das empresas pioneiras na produção de peças de design nacional já em processo industrial.

Motivo suficiente para refazer a mensagem de recepção: "Cara Cadeira FOC, seja muito bem-vida e faça o favor de se sentar."