Sem dó, na Piedade.

Este domingo cumprimos um 2 em 1: rumámos a Santarém para almoçarmos na Feira da Gastronomia e antes passámos pela Feira da Piedade, que infelizmente já estava no fim.

Por mais que goste de visitar estas feiras cheias de coisas tão diferentes do meu dia-a-dia, fico sempre triste quando vejo animais que, aqui, não são vendidos para serem mimados por crianças.

Lembro-me sempre do Pato Mudo que há muitos anos, a minha avó comprou por lá também. E apesar de me ter afeiçoado a ele e dele me seguir para todo o lado (já na altura eu torrava a paciência aos meus Pais para termos um cão), o destino do pato não foi diferente dos restantes. Com a diferença de não ter assistido ao fim dos outros, mas deste... o meu, teve direito a deferência quando chegou a Lisboa. "Está aqui o Pato da Inês, já congelado".

Pumba, vai buscar. Quase 30 anos depois, ainda me lembro.

O Príncipe da Pérsia

Já é suficientemente agri-doce apercebermo-nos que há medida que os anos passam, começamos a gostar de coisas que enquanto miúdos odiávamos: peixe cozido, ler livros que não são obrigatórios, jazz e aquele tapete horrível da sala de jantar.

É o PDI. Mas nem é necessariamente mau.

Mau mesmo é finalmente gostar e ter um persa (calma, está muito longe da mesa de jantar) e o primeiro a usufruir dele, é o cão.

Campanha CK + Twin Shadow

Quando as grandes marcas arriscam, são censuradas. Mas ainda bem que passaram uns anos e artistas com Mr. George Lewis Jr. se inspiram no que o lápis azul dos media não nos deixa ver.

O álbum Forget de Twin Shadow tem rodado a miúde e aqui pel'A Vida é Belga tem faltado boa música.

PS.: Many thanks ao meu Doppelgänger, por me ter passado este disco.

Arte Sem Abrigo

Não por ser criada por vagabundos, mas porque não precisa de estar numa galeria para ser contemplada. Está à vista de todos, mas nem todos a vêem. Tal como os homeless.

Colectivo ARM (RAM & MAR) na Av. Liberdade e Cargaleiro no elevador do Rato.

O sangue novo em ebulição com o clássico, neste caldeirão chamado Lisboa. E cheira bem.

Vida Selvagem na Cidade

São pequeníssimos sinais de que ainda não dominamos Lisboa.

E ainda bem.

À tona

Um passeio no estuário do Sado levou-nos a memórias antigas e experiências novas.

Passámos a Arrábida, a nova Tróia e ao subir o rio, fundeámos perto da caldeira dos roazes corvineiros.

O almoço foi grelhado a bordo, com produtos da região e gaivotas residentes a pedir comida.

E depois de tantos dias de tempestade, foi bom sentir a bonança e ganhar um bronze tardio.

O calor em dias frios:

É finalmente estar tempo que não dá pena de ficar em casa.

Ontem visitei a fada das almofadas 101 e cá está o resultado: melhor do que uma escalfeta na nossa sala.

Os tecidos vieram do Senegal e estão à venda (às vezes) numa loja perdida do Martim Moniz.

Falling

O Outono aos poucos tem-se instalado por cá. E não pensei que me soubesse tão bem.

Ontem o dia foi passado entre filmes, amigos, espetadas e uma salamandra.

Hoje a Elna veio para o alpendre trabalhar, depois de almoço até deu para ver que a água estava a 22º e para fazer a fotossíntese.





PS.: A segunda foto só será "desembrulhada" daqui a uns dias, portanto, aguardemos.

Ilha da 9

Os 9s voaram para o meio do Atlântico e passaram uns dias nas Caraíbas Portuguesas. Descobrimos novos spots como as piscinas de Porto Moniz, S.Vicente, a Casa das Mudas na Calheta, o Mercado dos Lavradores e Maracujás-Ananás. Demos à costa na Fajã dos Padres a bordo do Malvasia, com direito a ondulação e emoções fortes. Descansámos ainda nas curvas de Oscar Niemeyer, que nos acolheu no 2º piso e nas piscinas do Spa.

O Sr.Alberto João pode ser controverso, mas sem dúvida que sabe tratar do seu Jardim.