terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sem dó, na Piedade.



Este domingo cumprimos um 2 em 1: rumámos a Santarém para almoçarmos na Feira da Gastronomia e antes passámos pela Feira da Piedade, que infelizmente já estava no fim.

Por mais que goste de visitar estas feiras cheias de coisas tão diferentes do meu dia-a-dia, fico sempre triste quando vejo animais que, aqui, não são vendidos para serem mimados por crianças.

Lembro-me sempre do Pato Mudo que há muitos anos, a minha avó comprou por lá também. E apesar de me ter afeiçoado a ele e dele me seguir para todo o lado (já na altura eu torrava a paciência aos meus Pais para termos um cão), o destino do pato não foi diferente dos restantes. Com a diferença de não ter assistido ao fim dos outros, mas deste... o meu, teve direito a deferência quando chegou a Lisboa. "Está aqui o Pato da Inês, já congelado".

Pumba, vai buscar. Quase 30 anos depois, ainda me lembro.

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